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Reflexões Além do Código #Six

Olá, pessoal! Bem-vindos a mais uma edição de “Reflexões Além do Código”.

Hoje um livro bastante especial. Foi o livro que despertou o meu olhar para a estatística (e consequentemente ciência de dados).

Hoje o livro é Moneyball – O homem que mudou o jogo do autor Michael Lewis (um dos autores no meu top five inclusive.rs).

Provavelmente você deve estar se perguntando (“Bruno, como um livro de literatura te fez gostar de estatística?”. Bom, na minha cabeça megalomaníaca eu imagino que tenha gente lendo e se perguntando sobre esse texto.rs), mas sim, esse livro conta um clássico do surgimento do Scout moderno, nome dado a medição feita nos esportes atualmente, com o objetivo e saber pontos de performance dos atletas e equipe durante uma partida. Ao se obter tais dados, passa-se a valorar os atletas pelos que eles entregam (soa similar a algo, mas nem vou entrar nesse assunto.rs)

Eu já havia lido outros livros de Michael Lewis (realmente, eu adoro), mas esse em especial me despertou numa época em que despertava um desejo muito grande pela estatística. Nessa levada, esse livro foi a base do meu TCC da pós-graduação de arquitetura de soluções, onde falei sobre big data. Além disso, ele foi a fundação para a construção da plataforma de análise de dados que construí na minha primeira tentativa de empreendedorismo. Realmente é um livro bastante inspirador.

Apresentação: Livro da Vez

Título da Edição: Moneyball – O homem que mudou o jogo

Imagine um mundo onde a intuição e o “talento” (num conceito totalmente discricionário a época) sendo as principais variáveis utilizadas, deixando de lado números “frios” e calculistas.

Em Moneyball – O Homem que Mudou o Jogo, Michael Lewis nos convida a mergulhar na fascinante história do OaklandAthletics, um time de beisebol que desafiou as regras do jogo e conquistou o sucesso contra todas as probabilidades. Liderado pelo visionário gerente geral Billy Beane, o time adotou uma abordagem inovadora, baseada na análise estatística e na valorização de jogadores subvalorizados pelos métodos tradicionais.

E o que ele diz?

Billy, um ex-jogador encontra-se diante de um desafio, totalmente inviável, ao entrar para o Oakland com o objetivo de fazê-lo um time melhor. Com orçamento baixo, jogadores desmotivados e uma estrutura limitante, Billy vê sua oportunidade repousando sobre nada menos que um estatístico (com toda a carga estereotipa que uma estória de 2002, porém filmado em 2012 pode trazer).

Durante a trajetória, os dois vão analisando a performance individual dos atletas, através de comparações dos livros anuários do beisebol (já falávamos de fontes de dados a época, olha só que interessante.rs). Com análises sensata, coragem em testar e um pouco de sorte (claro, todo mundo precisa em algum momento), ambos conseguiram levar jogadores e time completamente desacreditados a revolucionarem a história do beisebol (nessa hora me lembro muito do lema do Golden State Warriors: “Strength in numbers”. Adoro essa frase!).

Mais do que um simples livro sobre beisebol, Moneyball é um hino à inteligência, à criatividade e à ousadia. É uma história que nos inspira a questionar as convenções e buscar novas maneiras de alcançar nossos objetivos. É um lembrete de que, mesmo diante de obstáculos aparentemente intransponíveis, a perseverança e a inovação podem nos levar à vitória. A seguir alguns pontos de destaque:

  • Revolução do saber: Billy Beane desafia a sabedoria convencional ao usar análises estatísticas avançadas para avaliar jogadores, mudando para sempre a forma como as equipes de beisebol são montadas.
  • História de Subestimação: Jogadores que foram ignorados ou subestimados pelos métodos tradicionais se tornam heróis improváveis, provando que há muito mais no talento do que apenas aparência e desempenho superficial.
  • Economia e Eficiência: O livro destaca como Beane, com um orçamento restrito, consegue competir com times ricos, demonstrando a importância de ser inovador e eficiente na utilização de recursos limitados.
  • Impacto Cultural: “Moneyball” não apenas transformou o beisebol, mas também influenciou outros esportes e negócios, mostrando o poder das decisões baseadas em dados.
  • Exploração da Natureza Humana: A narrativa de Lewis nos convida a refletir sobre os preconceitos, a resistência à mudança e a busca incessante por novas formas de entender e dominar o mundo ao nosso redor.
  • Importância da Liderança: Billy Beane é um exemplo de líder visionário que não se intimidou em desafiar o status quo.
  • Trabalho em Equipe: O sucesso do A’s foi resultado de um trabalho em equipe coeso e dedicado.
  • A importância de uma mentalidade data driven: No fim do dia, o resultado se provou por fatos e eventos muito bem delineados.

Citações preferidas

“Acho que não estamos fazendo a pergunta certa.”

“Acho que precisamos de equipe para vencer, não indivíduos.”

“Acredito no que estamos fazendo. Os resultados não mostram onde estaremos no fim.”

“Descubra como substituir os que perdemos com o que temos. “

“Adapte-se ou morra.”

Ficamos por aqui

A tradução do subtítulo para o português não foi das melhores. A tradução literal do inglês seria “A arte de vencer um jogo injusto”. Sendo assim o acaso seria injusto? Se ele é acaso, pode ser injusto e justo (ao mesmo tempo talvez?!?!!?).

Procurar padrões e ordem no caos, não necessariamente é algo absurdo. Não podemos (e nem devemos) encarar tudo com aleatoriedade ou com senso de infinitude. Principalmente na vida em sociedade (trabalho, escola e cotidianos) existem sistemas que, por mais que complexos, possuem seus limites (aaaah!!! me lembrando daquela aula de cálculo 1 agora ein =/ ). Não há porque acreditar que a vida numa organização deva possuir a mesma complexidade que a interação dos sentimentos humanos. Elas precisam ter seus contextos bem delimitados, para a nossa própria sanidade (estatística ou não.rs).

Até a próxima!!!

“Em cada página virada, estamos nos construindo como pensadores, abrindo um portal para infindáveis possibilidades. Que nossos diálogos continuem a inspirar, conectar e transcender fronteiras. Juntos, elevaremos a narrativa além dos códigos.”

#ReflexõesAlémDoCódigo

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#Estatística

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