Olá, pessoal! Bem-vindos a mais uma edição de “Reflexões Além do Código”.
Hoje um tema bastante especial. Vida alheia! Rs
Livro de doação, que iria parar em um sebo. No fim do dia, quase ninguém se interessa muito (nem por livros e nem pela pessoa.rs). Vamos falar um pouco sobre a vida e obra (baita obra!) de Albert Einstein.
Apresentação: Livro da Vez
Título da Edição: Einstein e a Relatividade em 90 minutos
Este mês, vamos sincronizar eventos, completamente descorrelacionados, para absorver um pouco do pensamento, vida e genialidade de um dos maiores pensadores que já tivemos (pra nossa era, quase que certeza que foi o maior, até agora…). O livro “Einstein e a Relatividade em 90 minutos”, do escritor Paul Strathern.
E o que ele diz?
Nesta obra da coleção “Cientistas em 90 Minutos”, Strathern nos guia por uma jornada fascinante pela mente de Albert Einstein, o gênio que revolucionou nossa compreensão do universo, nos forçando a questionar tudo que sabemos sobre tempo, espaço, velocidade e gravidade (além de reuniões intermináveis, tarefas sem sentido, projetos sem visão, metas vazias e uma lista enorme de bullshitagem).
Einstein, nasceu na Alemanha em 1879, em uma família judia. Com o crescimento, Einstein se mostrou uma figura bastante desajustada ao status quo, tendo bastante “dificuldade” escolar (não conseguia focar em nada, tinha dificuldade em entender matemática, achava tudo muito chato e, eventualmente, dormia nas aulas. Isso soa familiar pra alguém?rs).
Com reviravoltas em sua vida relacionadas à família, guerras e tudo que rolou nos anos 1900, Einstein se mudou para a Itália e na sequência Suíça. Seu pai queria que o filho tocasse os negócios da família, mas claramente percebia-se que o filho não era desse mundo. Em Zurique, cursou a politécnica, formando-se em física.
Após sua formação, Einstein teve dificuldades com empregos, passando por trabalhos subalternos (em relação ao seu potencial), até que consegue uma vaga no escritório de patentes de Berna (sua função era revisar os processos que chegavam com pedidos de patentes).
Mesmo tendo uma vida comum, sua mente inquieta não parou de trabalhar. O mundo como conhecemos era um lugar pequeno para uma mente que estava com olhar para além das estrelas.
Durante toda a jornada, até seu prêmio Nobel em 1921, Einstein trabalhou (como funcionário comum, batendo ponto, horário de almoço e zaz), mas sempre procurando reproduzir o que se passava em sua mente. Lia muito, conversava muito (a volta pra casa e algumas paradas em cafés com amigos é bastante mencionado ao longo do livro).
Einstein produziu uma série de artigos altamente impactantes:
- Sobre o movimento Browniano
- Causas do efeito fotoelétrico (fótons): Ele ganhou o prêmio Nobel aqui!
- Teoria da relatividade especial
- Teoria da relatividade geral
- Desenvolvimento matemático da teoria da relatividade (a famosa E = mc²)
A sua vida foi altamente dedicada ao estudo e a ciência. Toda a sua natureza foi dedicada a isso. Assim, relações familiares, convívio em sociedade e a sua própria saúde (física e mental) foram altamente sacrificadas em prol de seu objetivo mor (ele queria ter uma resposta para sua tormenta). E foi dessa forma que viveu até seu fim material (relativizando completamente aqui.rs) em 1955, aos 76 anos.
Citação preferida (não consegui escolher uma só.rs):
“Se eu disser: Aquele trem chega aqui às sete horas, o que quero dizer de fato é algo como: O ponteiro pequeno de meu relógio apontado para o sete e a chegada do trem são eventos simultâneos.”
“Se A é um sucesso na vida, então A = x + y + z. Trabalho é X, Y é diversão e Z é manter a boca calada.”
“Quando você está cortejando uma moça simpática, uma hora parece um segundo. Quando você se senta sobre o carvão em brasa, um segundo parece uma hora. Isso é a relatividade.”
Ficamos por aqui
Einstein lutou contra o tédio da escola, aos corredores da Academia Prussiana de Ciências, palco de suas maiores descobertas. Aprendemos que um “funcionário público de segunda classe” desafiou os dogmas científicos e se tornou um ícone da genialidade. Foi possível se identificar com a frustração de Einstein com a burocracia, com sua paixão pela ciência e com sua busca incessante por respostas.
Este texto é um lembrete de que a criatividade e a ousadia são essenciais para a inovação. Que as grandes descobertas muitas vezes surgem de questionamentos simples e da teimosia em desafiar o status quo. Que, assim como Einstein, podemos todos ser agentes de mudança, revolucionando nossa área de atuação e expandindo os limites do conhecimento (Sapere aude!!!).
Espero que tenham gostado e se inspirem em compartilhar (a informação só representa riqueza quando compartilhada). Incentivo a postarem livros que gostem!!!
Se for de seu agrado, deixe nos comentários sugestões de livros (a promessa de leitura será simbólica, minhas estantes estão arriando de tanto material pra ler ainda, senhor!!! Rs).
Até a próxima!!!
“Em cada página virada, estamos nos construindo como pensadores, abrindo um portal para infindáveis possibilidades. Que nossos diálogos continuem a inspirar, conectar e transcender fronteiras. Juntos, elevaremos a narrativa além dos códigos.”
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